E eis que o sabor do sonho materializasse num texto de 170 A4. Foram longos meses a chorar com desespero, a morder o tutano da desistência, mas as sombras da noite amarravam-me sempre ao computador, como se fossemos irmãos muito unidos, muito únicos. Estou grato eternamente a elas.
Mas estou também grato à paciência dos meus pais, porque “o tempo não tem tempo” e tudo passava rapidamente sem o beijo da minha presença, sem o abraço das minhas palavras a bailarem a sinopse do dia. Transformei-me assim por longas eternidades, num fantasma sem rosto, num invisível sem sentimentos; transformei-me, portanto, num rio que não desaguava no dorso do mar. Mas eles sempre me viram a boiar na felicidade, através dos vincos do meu rosto. E assim, a desilusão de não terem o meu corpo, desaparecia por entre a satisfação do meu contentamento.
Não sei o que dizer mais. Talvez um obrigado me falta: OBRIGADO.
Mas estou também grato à paciência dos meus pais, porque “o tempo não tem tempo” e tudo passava rapidamente sem o beijo da minha presença, sem o abraço das minhas palavras a bailarem a sinopse do dia. Transformei-me assim por longas eternidades, num fantasma sem rosto, num invisível sem sentimentos; transformei-me, portanto, num rio que não desaguava no dorso do mar. Mas eles sempre me viram a boiar na felicidade, através dos vincos do meu rosto. E assim, a desilusão de não terem o meu corpo, desaparecia por entre a satisfação do meu contentamento.
Não sei o que dizer mais. Talvez um obrigado me falta: OBRIGADO.
Eles vão ser com toda a certeza os mais orgulhosos desse teu "trabalho", faceta que agarraste com unhas e dentes e para a qual tens imenso jeito! Mas não vão ser os únicos...estou muito curiosa ;) Despacha lá isso! Bj enorme
ResponderEliminarobrigado pela tuas palavras, pipita ;)
ResponderEliminaroutro
Ao que parece esse novo trabalho veio de um parto doloroso. Fico ansioso por ler teu livro. Abraço.
ResponderEliminaré verdade. obrigado, carlos
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