
Os meus vizinhos do piso superior cantam os parabéns a um invisível. Fazem muito barulho para isso, o que não é costume tal desrespeito. Mas provavelmente a conquista foi grande, nestes tempos que nos sugam as esperanças. Encarquilho a admiração e reestruturo o pensamento por ouvi-los, com o Saramago a olhar-me da capa de uma revista. Pouco depois, uma erupção surge-me, “A esperança está no nosso esforço”.
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