segunda-feira, 18 de junho de 2012

FOTOS

Saio da noite. Devagar, entro no quarto, onde o computador afugenta as sombras. Sento-me. A cadeira, de madeira, faz uns gemidos. Mas o bulício, estreito, fino, perde-se no silêncio da madrugada. Respiro. É um acto divertido, porque me permite brincar com a camisola. Suspiro, e deixo que as lágrimas escorram pelos vales quando as fotos dos defuntos pintam o ecrã da máquina.

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