a chuva cresce e a terra molha-se. parece que se lava do calor que a tem maguado. os miúdos, de narizes encolhidos na tristeza e de bolas ao peito, espreitam o cinzento do dia. hoje não vai haver bulha. abro o livro do saramago e releio o impossível: "ensaio sobre a cegueira" e saboreio os sumos que as metáforas transportam.
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