O corpo está deitado. A máscara do oxigénio tapa o rosto da moribunda, mas as minhas mãos destapam a terra que chora rios. Ajoelho-me, agarro-lhe nas mãos e coloco-as no meu peito: “Não deixes que as lágrimas caem na desilusão, porque a porta da morte não merece ajuda”, “Amo-te, querido”, olho para o mar que se passeia no chão e peço-lhe para não a levar.
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