
As doze badaladas saltam nos sinos da igreja, onde as pedras repousam a cabeça no passado. Inspiro-as e sorrio, como se o sol me mordesse as faces tristes. E quando o meu vazio perde o peso do flagelo, empurro o muro de vidro e sopro para a noite, "Parabéns. Tudo de bom", "Ó meu, caluda. Quero dormir", "Cortem o pescoço ao tipo", "Quem grita?", e a rua acorda com alvoroço. Encolho-me e fujo para a cama.
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