quarta-feira, 27 de abril de 2011

Para todos




Faz hoje uma semana que deixei a divisão das obras privadas. Foram quatro anos de desilusões, de alegrias, de surpresas, de loucuras e de tristezas, de trabalho e de festas. Mas a vida prossegue sem capítulos, como se fosse um filme sem intervalos, “Como estás a lidar com essa memória?”, pergunta-me um velho fantasma, que rodeia diariamente o meu quarto, “Com sorrisos muito largos”, “Com sorrisos?”, “Sim, porque toda a malta foi maravilhosa”, “Não entendo”, “Quando o passado roçou a maravilha, as saudades do presente são diluídas nos bons momentos”, engulo uma emoção, “Obrigado, rapaziada”, e grito com a força do mundo.

Sem comentários:

Enviar um comentário