quarta-feira, 20 de abril de 2011

Frio



Amasso a cadeira com o meu sorriso e olha para o rectângulo silencioso, que me olha tristemente como se o fim do mundo fosse no segundo seguinte, "Não fiques assim, camarada. Prometo que te virei visitar", uma das janelas abre-se e uma lufada carinhosa despenteia-me o cabelo, "Prometo que não irei esquecer dos mimos", despega-se do dilúvio e cola-se aos meus sentimentos para um longo beijo.

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