O mar azul serpenteia palavras com conteúdo, que dão corpo ao romance da minha cosnciência. A luz do fim ofusca-me o discernimento, mas uso as armas dos obstinados para navegar até às margens do paraíso. Porém, sem que nada fizesse esperar, desperto do meu mundo e ouço guinchos de um aflito. Atiro o corpo para a janela e subo violentamente a persiana. E quando ela embate na padieira, coloco a ansiedade na cidade e vejo um miúdo sob um carro. Alargo os olhos e corro para o desespero, "Vamos-te ajudar. Tem calma", esticamos os braços, mordemos as línguas e içamos a máquina da mania, "Não viu o rapaz?", "Estava ao telefone", e alguém lhe deu um murro.
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