Abro a porta da maravilha e cheiro a delícia do céu. E quando me debruço sobre o balcão, peço a vitrina para comer. Mas antes que o funcionário mova os músculos, dois indivíduos gesticam muito alto a sua razão, "Esta malta está toda passada, o que fazem para morder a fama!", "Vendem as próprias mães, camarada. Hoje é assim", rasgo o pacotinho de açúcar e despejo-o no leite castanho, "Para os corjas, os desígnios são conquistados sobre o tractor", "E quem não quer morrer, que fuja", enfim, a modernidade no seu melhor.
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