A chuva acelera a velocidade e o vidro do modernismo agarra-se ao medo, como quem perde a brutalidade. Apresso os movimentos dos macacos e o dia pardacento salta-me para os nervos, "Sai da frente, meu. Não tenho a tua vida", limpo a aflição da testa, "Andor, molenga. Sai da frente", e dou um bofetada no volante. Subitamente, da caixa com luzes, aviva-se uma voz, "Não perca a vida nos exageros".
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