Junto ao adro, sento-me num banco de pedra. Estico a preguiça como quem ofende a educação, mas repouso logo o esqueleto na inércia, porque saltam da esquina corpos com roupa, a dançarem uma volúpia exagerada. Os morcegos que empanturram a praça, olham para a passerelle, com olhos pardacentos e atentos, “Olha que vadias”, murmura uma esquelética, “Olha que beatas”, cospe-lhe a modernidade.
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