Cheiro as roupas num pronto-a-vestir da minha rua. Mas o meu rosto deforma-se com desgosto, porque os trapos não passam de Outubros pardacentos, “Precisa de ajuda?”, pergunta-me o mar com a suavidade perfeita, “Não, obrigado”, e move o corpo com narcisismo. Volto a olhar para o arco-íris, “Precisa de ajuda?”, ouço subitamente, “De paciência, isso sim”.
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