Resguardado sobre a escuridão do quarto, penso no rio com margens de amor, como se não houvesse nada mais formoso do que o sentimento imaculado por um perímetro tão divino. Verto sensibilidades que nem o poeta moribundo e agarro-as com os braços dos beiços, que se esticam para lá do possível. Pouco depois, quando o deserto sacode a humidade, pouso o turbilhão de ideias no lençol que me ama e adormeço, “Tu estás aqui”, de sorriso preso no teu olhar.
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