Sinto o cheiro do frio a morder-me as carnes estremunhadas, como se fossem navalhas a dilacerarem-me as vontades. Mas os cobertores da cama abraçam-me a pele de galinha, transformando o meu desespero numa memória muito verde. Sorrio, dando pulinhos muito estridentes e muito pequeninos, pelo facto, que nem um infante lançaria ao ar, caso recebesse um presente desejado, e depois vem-me à lembrança uma frase, “E se eu me ocultasse do mundo?”
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