Da janela do meu escritório, vejo as árvores a passearem-se no ar, como duas pombas a namorarem uma discussão. Encarquilho as interrogações pelo fenómeno, mas antes que suspire alguma explicação filosófica, vejo uma moto a gritar por ajuda, seguida pelo dono, que baçoiça um vómito muito azedo. Fico perplexo pel...o surrealismo dos objectos e ergo-me para o peitoril. Aí, com a ansiedade a saltitar nos dedos, arrasto o vidro para o batente. Mas antes de pronunciar um bulício, as lufadas arrastam-me para o incerto.Ver mais
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