terça-feira, 14 de setembro de 2010

A noite com inveja


Do rectângulo com caixilharia, vejo a rua a dormir profundamente, sem disparar barulhos que não lembraria ao judas. E contemplo-a nesta intimidade tão aguerrida, de olhar pregado na inveja, porque a noite não me trouxe o sonho. Porém, quando o flagelo me sacode a razão, atiro-lhe com um grunhido, “Atira-te aos corjas, sua tola, eu não sou desses”.

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