
Dentro da tarde, ainda a meio, o sol aquece a conversa que envolve paredes, janelas e as portas de uma habitação em construção. Para muitos, ela não passa de uma camisa que se compra numa qualquer loja, ao pé de uma esquina da cidade, como se o corpo e a mente fossem uma chatice que necessita de quatro paredes. Mas para este jovem casal, ainda a cheirar a tinta branca, todo o pormenor não é concluído sem uma conversa prévia que esmiúce o milímetro e, por vezes, o nada.
Já em casa, depois de concluídas as alterações no projecto, olha para a cidade que dorme. E ao fim de alguns momentos, que mais não foram do que instantes minutos, murmuro com um sorriso a mosquear a minha face enegrecida pelas sombras, “As casas deveriam ser carros com grandes cilindradas”.
Já em casa, depois de concluídas as alterações no projecto, olha para a cidade que dorme. E ao fim de alguns momentos, que mais não foram do que instantes minutos, murmuro com um sorriso a mosquear a minha face enegrecida pelas sombras, “As casas deveriam ser carros com grandes cilindradas”.
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