
Não sei precisar mas não me enganarei por muito, mesmo sabendo que a minha velhice me consome aos poucos a memória, se dizer que há meia dúzia de anos um amigo, das minhas infâncias, trabalhou num episódio florido de uma novela, nuns “fantásticos” segundos. Com uma personagem excêntrica – quer na forma de vestir quer no consumo de heroína.
Meses depois, porque estas coisas são mesmo assim, entrou nas nossas casas as cenas, pela caixinha de surpresas. Eu fiz o favor, a mim, de não as ver; os meus pais viram, claro, e relataram-me depois a sua boa prestação. Fiquei naturalmente feliz.
Ao outro dia, a meio da tarde, encontramo-nos no café do costume. Não estava com boa cara. “Então pá, parabéns…”, “Parabéns uma ova. Esta malta!”, interrompeu-me brutalmente. “O que te aconteceu?”, “Não é que ontem à noite, uns vizinhos foram sussurrar aos meus pais que me drogava. E que até deu na televisão!” Arregalei os olhos com esta beleza!!!!
Meses depois, porque estas coisas são mesmo assim, entrou nas nossas casas as cenas, pela caixinha de surpresas. Eu fiz o favor, a mim, de não as ver; os meus pais viram, claro, e relataram-me depois a sua boa prestação. Fiquei naturalmente feliz.
Ao outro dia, a meio da tarde, encontramo-nos no café do costume. Não estava com boa cara. “Então pá, parabéns…”, “Parabéns uma ova. Esta malta!”, interrompeu-me brutalmente. “O que te aconteceu?”, “Não é que ontem à noite, uns vizinhos foram sussurrar aos meus pais que me drogava. E que até deu na televisão!” Arregalei os olhos com esta beleza!!!!
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