As vozes são como pedras, como ramos secos no meio da tarde: o silêncio é uma ordem que se espalha pelo cemitério. E termina na periferia, onde os euros dão lugar a flores. Mas no púlpito, espetado junto à capela mortuária, o padre, de aspecto tísico, rasga-o timidamente. A tristeza, agarrada aos nomes que estão gravados nos jazigos, levanta os lábios trémulos e canta, colocando alguns dedos sobre o coração.
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