segunda-feira, 21 de maio de 2012

PRIMAVERA

As gotas da tarde mergulham na cidade como pássaros no rio e humedecem as caras dos incautos que percorrem as ruas com suavidade. O sábado dá para isso. Mas o incómodo afasta-se e deixa-nos em paz. Sorrio. O frio, no entanto, recorda-me que a primavera não tem ainda espaço para sair do meu rosto e dar às abelhas o produto de que precisam.

2 comentários:

  1. belo o conjunto de flores e palavras. esperemos o tempo do mel.

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  2. a espera, muitas vezes, leva-nos aos limites do paraíso. obrigado, não me esqueças... ;)

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