quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SORRIR

De manhã estive no miradouro, onde os cafés satisfazem as gargantas ensonadas. É um sítio calmo, sossegado; é um paraíso no meio da anarquia. Se eu mandasse no corpo do mundo, mandava um terramoto abater esta cidade. Poupava apenas as pessoas e algumas árvores, que de longe parecem poemas. De tarde vou continuar a juntar palavras. Tenho um romance para terminar. À noite, quando a madrugada estiver a sair da cama, visto o pijama e pego num livro. Espero que a aurora me veja a sorrir.

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