sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA


O passado, que principiou em Janeiro, traz-me à memória muitos ventos. Uns são infernos, outros são sorrisos. São simples constatações, simples verdades que unificam todos os vivos: os que pensam que o horizonte não é mais do que um futuro com as mesmas dicotomias, com os mesmos festejos e com as mesmas lágrimas. São simples verdades, simples constatações. O meu futuro é um rumo que não vai por ali, que não penetra no incerto e vira à esquerda para o abismo. O meu futuro é uma locomotiva que me vai levar para as veredas empedradas, onde as palavras estão escondidas numa esferográfica ou no teclado do computador. E o tempo, essa coisa que esfola corpos, irá passar como quem sente que as férias são duas semanas metidas dentro de um dia. Vou ter o sol no meu sorriso? Posso ter ou posso não ter. Tudo irá depender do ângulo do vento.

2 comentários: