segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

NOITE


Os sinos da igreja cantarolam-me um horário tardio. Levanto os músculos e vejo a noite. Ao fundo, perto do horizonte, as máquinas com botões ziguezagueiam a montanha, “Vai para a cama”, a voz doce da minha mãe eclode do silêncio, “Já estou a ir”, apago a luz e adormeço.

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