domingo, 13 de novembro de 2011

SIMPLES

o mistério passa a porta e entre no compartimento. é um espaço exíguo, com um cheiro pestilento a barrar as paredes. entro e digo: "Quem está aqui?", "Sou eu", "Eu? Eu, quem?", "A tua luz", alargo os cantos da boca para fora e sinto o cheiro a flores a voar dentro da metamorfose.

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