segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ADEUS


A porta arrota um mistério, que faz terminar com o meu pensamento. Levanto-me e deixo que as minhas pernas transportem a ânsia de abrir as cortinas. Mas antes de as tocar, o mar abana novamente o rectângulo, “Já vou”, rodo a maçaneta e puxo a noite, “Tu?”, alargo o desespero quando vejo a indecência, “Sim, querido. As férias não são eternas”, pego na mochila e voo para o desespero.

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