
O mar abre-me as pálpebras e olha-me. Fico confuso, um pouco perturbado, mas o beijo do malandro na minha face faz-me sorrir, "Olá, amor. Dormiste bem?", ergo a preguiça para a verticalidade e bocejo como um leão, "Dormi perfeitamente. E tu?", "Estive toda a noite a ver-te, amor. Não preguei olho", "Tens que descansar", "Fica para outro dia", mas o barulho da persiana faz-me sobressaltar, "Ó meu, a almofada não é nenhuma mulher", esbofeteio o colchão e coloco o nariz furioso, "Não se acorda um santo desta forma", e fecho os olhos.
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