terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Correntes d' escrita


As malas ainda não estão empanturradas de roupa e de livros, mas já sentem a ansiedade de voarem para a Póvoa de Varzim. E eu também. Porém, as próximas horas servirão para arrumar papéis e despachar ideias, como se usasse a tempestade para desarrumar a mesa, "Falta pouco", diz-me alguém. Alargo os cantos da boca até às pontas das orelhas, "Já sinto o mar a bater nas páginas", "Ninguém te vai ver os dedos até sábado", o franzino senta-se e olha-me, "É verdade. Preciso de pensar no fim dos Caçadores de Tempestade, enquanto mergulho nas tertúlias", "Força nisso", levanta-se e desaparece.

Sem comentários:

Enviar um comentário