segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lembrem-se


Lá fora, o vento e a chuva cospem desesperos contra as fachadas, que são mais furadas que o queijo Suíço. Aqui dentro, o bafo de suão borrifa-me o rosto com vermelhos muito carregados. E é com esta carícia, que o meu corpo salta para a felicidade, que está abraçar o negrume dos taciturnos. Pouco depois, volto a sentar-me no sofá, abrindo desmedidamente os olhos. E deles recebo da caixa que fala a seguinte informação, “Não use só o natal para nos ajudar”.

Sem comentários:

Enviar um comentário