Com o nariz congelado, compro um mimo com recheio. Saio do estabelecimento comercial e caminho nas memórias da cidade, com o coração a dançar satisfações. Porém, numa rua perpendicular à praça, um casal de namorados esbofeteiam argumentos, “Tu não prestas, Zé. És uma nódoa”, “Mas, mas…”, “E nem adianta falares, porque não vais mudar a minha opinião”, passo por eles, “Usem o diálogo para resolverem os problemas”, e atiro-lhes com as costas, como se não fossem dignos de olharem para as minhas íris, “Tem razão, obrigado”, dizem-me em uníssono. Viro o rosto e pisco-lhes o olho.
Descobri o blog há muito pouco tempo, mas adoro o que escreve. Pequenos parágrafos com que remato o meu serão. Poucos comentários, é pena, mas certamente muitos leitores.
ResponderEliminarMuitos Parabéns e votos de boa continuação.
Maria
Bom dia, Maria. Obrigado pelas tuas palavras. É sempre bom sentir que as minhas palavras cosem sentimentos que rematam os teus serões.
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