quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alvorada


Antes de os galos acordarem com a alvorada, eu espreguiço o esqueleto sorridente sobre a cama desgrenhada. Mas quando a anarquia pousa no sossego, atiro o meu corpo desgrenhado para a varanda. E debruçado sobre ela, olho para o camaleão natural, que pinta a cidade com cores dos vivos, e alegro-me como se estivesse a baloiçar no paraíso.

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