Os meus dentes tremem de frio e o meu ranho são estalactites dentro da gruta que respira. Todavia, a minha massa sem pensamentos flanqueia a dança do frio, nesta praça com noite. Sensivelmente a meio da solidão, salta-me à vista um papel que se espreguiça ao lado da estátua insolente. Travo o movimento até o estancar e depois apanho o mistério, desdobrando-o, “Não vagueies no incerto, transeunte. Agarra-te à vida”.
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