terça-feira, 21 de setembro de 2010

Voar no escuro


Quando a noite salta para as rochas que amparam o negrume das vozes, o meu corpo não é menos do que um fantasma sem sentimentos, que baila sobre os noctívagos, a namorarem na sombra um cigarro muito comprido, para lhes morder as carnes sem alma.
Porém, quando acordo, penso que o sonho é apenas um veículo de abandono, um outro modo de me ver do outro lado.

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