quarta-feira, 7 de abril de 2010

Nunca é tarde para amar um conhecimento


E por fim o mundo termina na idade da reforma, uma vez que os indivíduos ficam silenciosos e presos ao “desactualizado”, como dizem os infantis carregados de espinhas bem amarelas, encarrapitados numa importância de principiante. Por isso, para eles, a morte é apenas o último passo que poderão dar em vida.
Nada tão ridículo este sentimento, este abraço a uma verdade que nada nas águas na mentira. Porque mesmo o último dia é o início de um conhecimento até aí misterioso, até aí ocultado pelos nossos passos presos a um caminho sempre distante dessa surpresa.
Eu, tu, e todos os distantes das palavras, não nos podemos esquecer que a cada esquina uma rosa de beijos lambe-nos os rostos com novidades. E é com elas que os nossos olhos devem sorrir e o nosso corpo deve repousar. Tudo o resto será amar a infelicidade até que a morte nos leve a última lágrima.

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