terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Que Fazer?


O Rui, uma personagem arrancada ao desbarato numa livraria, perdeu o mundo, assim que o acelerador foi pressionado pela pressa. O encontro com a luz do contrato avantajado não podia esperar. Há muitos abutres que o podiam desviar para os seus estômagos. Havia que ter prudência.
Mas prudência foi coisa que ele não teve, naquela estrada vergonhosa. E o sonho, por isso, acabou em cima de uma cama do hospital, completamente coberto por pedaços de morte. Nunca mais iria mexer-se ou respirar sem a ajuda de uma máquina complexa.
O que acham: desliga-se ou não se desliga o aparelho?

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