segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

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O nome de João Tordo era-me completamente estranho. Não me dizia nada. Contudo, como é normal, a atribuição do Prémio José Saramago, em Penafiel, ao qual estive presente, tirou-me das trevas da ignorância.
Admito que o olhei de soslaio, quando muito envergonhado, muito nervoso, borrifou algumas palavras soltas para o micro – numa mistela exagerada. Embora, na altura, o compreenderia: não é fácil ser o centro das atenções.
Cheguei a casa, fiz as minhas pesquisas e fiz as minhas compras. E eis o Hotel Memória devorado. Não o mastiguei, é certo, mas quase, uma vez que me senti bastante tentado. O mistério, com pitadas de “aventura nos meandros da condição humana”, tem destas travessuras.
Recomendo vivamente.

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