
Palavras, que ficam enterradas no coração, não servem de sustento às ideias. É uma verdade comprovada pelo abandono das costas amigas ou de quem nos pertence ao coração, ou talvez mais. E isto custa aceitar, custa compreender a desilusão conquistada com pouco esforço. Mas nada serve o abraço do ódio ou o sabor amargo da derrota se numa próxima bola, numa próxima pressão exagerada pelo momento de um problema, elas não saiam do sofá aconchegante e não voam para dentro do ouvido mais próximo. Que no deslizamento rápido pela garganta profunda do hospedeiro, embatem com o seu significado no coração afeiçoado às mentiras, por falsas lógicas, como uma bomba, como luzes cobertas de verdade.
Sem comentários:
Enviar um comentário