Como canja e duas sandes de atum. Não quero mais nada. Acho que nos próximos dias não irei comer mais do que isto, “E a fruta, filhinho?”, “Rrrrrr!”, vou à cozinha e pego numa maça. Dou metade ao cão e metade ao pardal, “Que boa!”, “São muito sumarentas, não são? Foram oferecidas pela tua avó”, a minha mãe invade o rectângulo e mexe na máquina do café, “São muito boas. Até vou comer outra”, e mastigo-a, porque a mentira massacra-me a alma.
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