quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MAR


“Lá vai o senhor doutor ver o seu jardim”, a voz da girafa, que é um homem palrador e sonhador, abraça o bojudo, “Depois da água do mar está o cabelo do mar. Essa relíquia natural mostra-me que existe sempre tempo para os sorrisos, mesmo que as navalhas do choro me despedaçam a vontade de viver”, “Como o compreendo! Como o compreendo!”, os dois homens apertam as mãos e atiram-se para os beijos.

Sem comentários:

Enviar um comentário