Estou preso numa caixa,
que tem a forma do coração.
Peço aos meses que me libertem desse sufoco,
mas não há fantasmas que me queiram abrir a noite.
Esqueço os meus desígnios
e ouço os conselhos da tua boca.
Visto-me de cordeiro e sigo as regras
que não me deixam gritar.
Quando a velhice me bate à porta,
viras-me as costas e dizes-me adeus.
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