sábado, 19 de março de 2011

Pai

O perfume da alvorada desliza para o meu quarto, amedrontando as sombras sem sentimentos. Limpo o rosto estremunhado e coloco um sorriso vasto nos lábios. Depois pulo para o sobrado e encosto os dentes na parede de vidro, “Que lindo dia! O meu pai vai ficar todo contente”, e olho para o presente.

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