Na última 3ª feira estive no pavilhão atlântico, Lisboa, para assistir ao concerto dos Metallica. Que repleto até ao tutano, foi reviver a minha juventude no mundo preto. E que sorrisos espalhei no rosto por me lembrar destas reminiscências, meus amigos, quase perdidas nas exigências da vida adulta.
Pelo regresso, num comboio infinito e desligado da verdade, eu olhava as imagens rápidas do exterior, que mais não pareciam do que pequenos flashes veementes, e comparava-os com a minha idade e com a vossa idade. E percebi que a eternidade de um gesto, de um rosto, de uma palavra, dura até à morte do coração que os lembra.
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