Por estes dias, a palavra crise é uma obsessão: porque, em qualquer contexto e em qualquer indivíduo, ela deambula nos ventos como facas, sem ter o cuidado de não magoar a cidade. Contudo, para meu espanto, ela é varrida das mentes pelos hábitos de consumo dos Portugueses: sempre muito excessivos nos petiscos.
A este paradoxo, que me ultrapassa a minha compreensão, continua alheio infelizmente uma mão de ferro, como um Adamastor. E devido à falta de um herói, Portugal cada vez mais é uma “jangada de pedra”.
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